Janeiro chuvoso melhorou lavouras de soja no RS e expectativa é de produção de 15 milhões de toneladas 2s431h
O mês de janeiro foi bastante chuvoso no Rio Grande do Sul e ajudou no desenvolvimento das lavouras da safra verão 2020/21 em diversas regiões do estado. As áreas de soja foram as mais beneficiadas e as de milho foram as que sofreram mais com a estiagem, já que foi semeada mais cedo.
Segundo o engenheiro agrônomo e consultor técnico, José Domingos Teixeira, metade do milho gaucho já foi colhido e a produtividade média está entre 16,6 e 25 sacas por hectare no sequeiro. Já no irrigado, a produção é melhor, entre 216 e 225 sacas por hectare, mas para isso o custo de produção ficou bastante elevado.
Já o arroz, deve ter colheita começando nos próximos dias e alimenta a esperança de bons índices de produtividade e rentabilidade para os produtores nesta safra. O consultor relata que as lavouras do estado estão bonitas e devem produzir ao redor dos 10 mil quilos por hectare.
Para a soja, a chuva ajudou a recuperar as lavouras e elevar as expectativas de produção. Domingos aponta que, pela primeira vez na história, o Rio Grande do Sul plantou mais de 6 milhões de hectares e deve produzir 15 milhões de toneladas.
Para isso, no entanto, será preciso foco na aplicação de defensivos nesta reta final de ciclo para manter a construção de uma alta produtividade na oleaginosa até a colheita que deve começar entre 15 e 20 de março.
Ao mesmo tempo, o planejamento para a safra de inverno está avançando e Domingos acredita em um novo crescimento na área cultivada com trigo em 2021 com a cultura valorizada no mercado e o produtor entendendo que a matéria orgânica da safra de verão é fixada na safra de inverno.
Confira a íntegra da entrevista com o engenheiro agrônomo e consultor técnico no vídeo.
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Soja: Produtor brasileiro deve seguir escalonando suas vendas e calculando custos de carregar seus negócios para frente
Volnei Roberto Terra Toledo (Paraná) 10/02/2021 08:40 5u35u
Vejo muitas reportagens no NA sobre soja e milho nas regiões brasileira, porém sou do oeste do Paraná (Toledo) e não vejo falar dessa região tão produtiva e diversificada.