Com quebra de 70% nas áreas de soja precoce, produtores acionam seguro em Cristal (RS) 333l68
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As chuvas estão abaixo da média na região sul do Rio Grande do Sul, os produtores rurais estão preocupados com a soja precoce, visto que já tem perdas consolidada em 70%. Conforme informações da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), estima que a falta de umidade resultou em perdas de 20%, do que já foi plantado nessas regiões.
Por causa da estiagem, cinco municípios decretaram situação de emergência no estado, entre elas: Hulha Negra, Pedras Altas, Morro Redondo, Cristal e Amaral.
“A última chuva que tivemos foi em meados de novembro. Por isso, a situação da soja é a mais preocupante, pois está sendo afetada por conta da deficiência hídrica”, relata o Presidente do Sindicato Rural de Cristal/RS, Ayrton Goldbeck.
Até o momento, não há previsões que indicam chuvas expressivas para os próximos 10 dias nas regiões criticas. Em anos em que o clima contribui a media de rendimento no município por chegar a 54 sacas do grão por hectare.
“Em relação à soja precoce a expectativa com a produtividade está em torno de 16 sacas por hectares, se chegar a colher isso. Caso volte a chover, podemos considerar que a soja de ciclo tardio terá uma quebra de 30% a 40% de quebra”, afirma a liderança.
Diante desse cenário, a quebra de produção nas culturas do tabaco e do arroz, que já está estimada em 15%. A liderança ressalta que não terá mais água nas barragens e vai afetar o final do ciclo do grão. “A esperança é que chova, pois se não a margem de perda pode aumentar”, comenta.
Os agricultores já acionaram o seguro agrícola, entretanto, não cobrem os custos de produção. Com isso, a rentabilidade dos produtores vai estar comprometida e inviabilizar o cultivo das futuras temporadas.
Milho
No caso do cereal, como não conseguiu formar espigas e acabou secando, já totaliza 100% de perdas. Já na safrinha de milho, a janela ideal de plantio ficará afetada devido à falta de umidade no solo.“É inviável plantarmos a safrinha, pois vamos entrar no inverno e não teremos uma boa perspectiva de produção”, completa Goldbeck.
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