"Não vejo melhora nos preços do milho no Brasil sem tirar excesso de produto do país", afirma analista 6i3a20
"Não vejo melhora nos preços do milho no Brasil sem tirar excesso de produto do país", afirma analista 6i3a20
A sexta-feira (14) está sendo de movimentações negativas para os preços do milho tanto na Bolsa de Chicago (CBOT) quanto na Bolsa Brasileira (B3).
Na visão do Analista da Germinar Corretora, Roberto Carlos Rafael, essa pressão vem do bom desenvolvimento da safra dos Estados Unidos, que está batendo recorde de bons índices de qualidade e deve representar alta produção e produtividade.
Para Rafael, o produtor precisa ficar atento ao mercado climático dos Estados Unidos, já que problemas com tempo seco e temperaturas elevadas no momento de enchimento dos grãos dos EUA, nestes meses de julho e agosto, podem trazer elevações pontuais das cotações.
Para o mercado brasileiro, o fator que pode mudar a dinâmica atual e trazer elevação nos preços é a exportação. O analista destaca a necessidade de o país exportar na casa das 50 milhões de toneladas para reequilibrar o cenário de oferta e demanda interna.
Porém, Rafael aponta que o programa de exportação brasileiro está atrasado em 2024, principalmente porque os produtores não estão participando do mercado diante de preços baixos pagos nos portos. Outro fator que atrapalhou as negociações foi a polêmica MP 1227/24, que apesar de ser freada neste momento, ainda deixa muita insegurança no mercado exportador.
Confira a íntegra da entrevista com o Analista da Germinar Corretora no vídeo.
0 comentário v2t4i

Entre queda da soja e alta do trigo, milho fecha 2ªfeira negativo em Chicago

Milho futuro volta a recuar nesta segunda-feira em Chicago de olho no clima

Cotações futuras do milho abrem a segunda-feira com recuos na B3

Agrural: Limitada por frio e chuva, colheita da safrinha de milho chega a 1,3%

Milho/Cepea: Oferta crescente e retração compradora mantêm preços em queda

Perspectiva de safra de milho robusta reduz os preços em Chicago, mas foco continua sendo a demanda pelo cereal