Exportações de milho podem superar 35 milhões de toneladas ao final do ano comercial em fevereiro. Preços têm fôlego para novas altas 2jm30
As exportações de milho do Brasil que até dezembro já atingiram o recorde de 31 milhões de toneladas - pouco mais de 40% superior a 2014 – podem superar os 35 milhões de toneladas até o final do ano comercial, em fevereiro deste ano.
Segundo o analista da Safras & Mercados, Paulo Molinari, em janeiro já há o registro de 5,5 milhões de toneladas nas nomeações de embarque, por isso a expectativa de encerrar a temporada com pouco mais de 35 milhões de t. Além disso, o possível recorde de vendas externas nesta temporada pode trazer dificuldades no abastecimento interno.
Molinari afirma que nas regiões mais próximas dos portos a oferta enxugou, "e esse intervalo entre o final da entressafra e o começo da safra trás um hiato de oferta que gera esse movimento de preço", destaca
Atualmente diversas regiões do país estão registrando preços recordes na comercialização do milho. Em Paraná e Rio Grande do Sul, por exemplo, a cotação gira em torno de R$ 36,00 a R$ 38,00/sc e em São Paulo varia entre R$ 36,00 a R$ 37,00 a saca.
Diante desses bons volumes de embarques, o analista afirma que enquanto não houver a entrada significativa de oferta, os preços no mercado interno devem continuar subindo. Nem mesmo o ingresso da safra de verão será capaz de causar quedas significativas nas cotações.
Mercado externo
Na Bolsa de Chicago as cotações futuras do milho têm operado com volatilidade nos últimos dias, sem dados novos que direcionassem o mercado. Segundo, Molinari a CBOT continua precificando sobre influencia da recuperação dos estoques e o quadro norte-americano.
"Dia 31 de março sai o primeiro relatório de intenção de plantio e, a relação de troca é mais favorável a soja, então a tendência é que o produtor norte-americano não tenha a intenção de plantar milho, e isso deve gerar um ponto especulativo até março, mas ainda não da para dizer que o mercado buscará os US$ 4/bushel no curto prazo. Precisaríamos de uma definição melhor para a exportação americana, pelo menos nos próximos meses, para ver o mercado saindo dessa faixa que está hoje", considera o analista.
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