Mercado do feijão parado e com preços pressionados. Janeiro pode registrar cotações abaixo do mínimo do governo 1z256i
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Marcelo Lüders, presidente do Instituto Brasileiro do Feijão (IBRAFE), destaca que as ofertas do feijão carioca foram caindo neste final de ano, a medida em que o interesse comprador também diminui. Muitas empresas empacotadoras devem voltar a comprar apenas no dia 8 de janeiro.
Os preços giram em torno de R$80 no Paraná e R$110 em São Paulo. Além da retração por parte do mercado, também há dificuldade em encontrar transporte disponível para levar a mercadoria de um lugar a outro.
A segunda semana de janeiro, assim, pode trazer um respiro diferente para o mercado, mas ele não deve ser constante e nem suficiente para manter os preços em alta, já que haverá um volume maior de oferta em janeiro. Segundo Lüders, não está descartada a possibilidade de os preços caírem abaixo do mínimo.
Assim, o IBRAFE entrou em contato com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e já teve uma boa receptividade da Secretaria de Política Agrícola, que está a par dessa questão, bem como o Ministério da Fazenda. O presidente lembra que uma diminuição na área de feijão, o que, consequentemente, faria os preços dispararem, não é interessante para ninguém, de forma que a situação tende a ser controlada.
Enquanto isso, a Assembleia Legislativa de Goiás tenta votar um projeto de lei para que sejam modificados os benefícios fiscais que recebem o feijão e outros produtos, resultando na volta da cobrança do ICMS, o que deve prejudicar o mercado como um todo. Lüders lembra que existem estados nos quais o ICMS está em 12% e, nestes casos, os produtores acabam "caindo em uma rede de sonegadores". "É andar de ré no mercado", avalia.
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