Café: Mercado inicia semana caminhando de lado em NY e ainda com volatilidade; chuvas podem comprometer colheita no Brasil 466m4u
As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) fecharam a última semana com leve baixa após registrar valorização por sete sessões consecutivas. Segundo o analista João Santaella, desde março o mercado não realizava rally's com sequências de alta. 2m5z5t
Nesta segunda-feira (08), as cotações voltaram a operar com leve valorização. Por volta das 10h50, o contrato setembro/15 trabalhava com 138,65 cents/lb, registrando uma valorização de 160 pontos. "Um dos motivos foi a estimativa de uma trading que acredita que a safra 2015/16 será em torno de 47 milhões de sacas, ou seja, bem abaixo do USDA que falou acima de 50 milhões de sacas". O mercado absorveu esses números e realizou as correções que vem sendo registradas desde a semana anterior, explica Santaella.
No mercado interno, os operadores se voltam para a colheita do café no Brasil. De acordo com estimativa da Safras & Mercado, a colheita até a primeira semana de junho alcançou 20% da área total, um patamar muito próximo do registrado no mesmo período do ano ado. No entanto, Santaella afirma que muitos produtores e agrônomos estão relatando que os trabalhos de campo estão atrasados em função da variação de produtividade no mesmo pé de café, "há muitos cafés na saia que ainda estão verdes, que nem maturaram ainda", declara.
Diante desse cenário, o analista considera que teremos uma safra com muitas irregularidades e com perda de qualidade do grão e que refletirão em uma diminuição de oferta e em valorização das cotações tanto no mercado interno quanto internacional.
"No Sul de Minas, uma bebida boa já está aparecendo em torno de R$ 460,00 a saca. No Cerrado, a média da semana ada também foi de R$ 460,00 a R$ 470,00/sc uma bebida de qualidade", afirma Santaella.
Nesta terça-feira (09), a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), divulga sua estimativa de safra, e o mercado deverá absorver esses dados, por isso Santaella considera que os produtores devem ficar atentos aos picos de preço e aproveitarem para fazer vendas escalonadas.
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