Pressão baixista dos frigoríficos aumenta após perdas médias de 5% no preço da carne em maio diante de um recuo de 1,5% na arroba do boi 1u2u5k
A pressão dos frigoríficos sobre a arroba do boi gordo se intensificou com o recuo também no preço da carne. Na média, a carne caiu 5% no mês de maio e a arroba do boi gordo recuou 1,5%. 1mf3
"Mesmo com o boi caindo, a carne caiu mais na proporção, isso faz com que a margem do frigorifico piore mesmo no período de safra", afirma Alves.
Mesmo com a pressão, os pecuaristas resistem em entregar o gado abaixo da referência, afirma César de Castro Alves, analista da MBAgro. Em São Paulo a média do Cepea trabalha em R$ 147,60/@.
Contudo, o início do período de estiagem deve piorar as condições das pastagens, e a tendência é que os pecuaristas comecem a oferta mais gado no mercado. "Deve ter uma desova de gado atrasado, porque as chuvas se alongaram e os pastos estão bons em muitas regiões, mas a tendência é que isso diminua agora, então se não tiver uma entrada de gado de confinamento em junho e julho é possível que o preço volte a subiu, a dúvida é a carne em que patamar vai se sustentar", considera Alves.
Para ele, o consumo interno da carne bovina pode ter uma leve recuperação, caso o preço da carne se acomode. No caso das exportações, Alves afirma que o cenário ainda não é positivo no curto e médio prazo, mesmo com as notícias de abertura de mercado para China e Estados Unidos.
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