Soja: Relação de troca com o KCl, base porto de Paranaguá, tem aumento de 13% em um mês v2gf
Podcast 1t1g46
Entrevista com Jeferson Souza no Bom Dia Agronegócio 2v6u2i
Os preços dos fertilizantes seguem apresentando altas muito intensas e expressivas nos últimos dias e impactando diretamente as relações de troca para os produtores brasileiros. O avanço é tão expressivo que nem mesmo o dólar bem mais baixo ajuda a amenizar a formação das referências no Brasil. Segundo Jeferson Souza, analista de fertilizantes da Agrinvest Commodities, as dificuldades ainda são muitas e poderão se agravar, enquanto a janela de compra dos produtores brasileiros vai se estreitando cada vez mais.
Somente na última semana, o cloreto de potássio - KCl - registrou uma alta de US$ 100,00 por tonelada, pesando ainda mais sobre a o poder de compra do produtor visando já a safra 2022/23 de soja. São cerca de US$ 1200,00 por tonelada, custo e frete Brasil.
"A relação de troca explode mais uma vez para o produtor brasileiro porque temos uma combinação complicada de soja em queda e fertilizante em alta", explica Souza. São 41 sacas de soja para uma tonelada de cloreto de potássio, um aumento de 13% em um mês, com referência no porto de Paranaguá. Quando essa relação é colocada no interior do país, ela fica ainda mais cara e parte desse incremento se dá pelos fretes em patamares também muito altos.

Diante destes números, os produtores ficam ainda mais apreensivos e tentando otimizar seus recursos, como repensando suas práticas de adubação. "Uma máxima que eu tenho escutado é 'vamos reduzir a adubação', e isso como será possível, e cada produtor vai seguir uma linha", explica o analista. "Se isso terá impacto sobre a produtividade é uma boa pergunta e isso veremos neste ano e no ano que vem", completa.
Entre as principais preocupações de Souza estão a continuidade da guerra entre Rússia e Ucrânia, os problemas e sanções na Bielorrússia e a China fora do mercado desde outubro. Até mesmo produtores chineses, em importantes províncias produtoras, sofrem com a chegada comprometida de matérias-primas e a circunstância preocupa ainda mais.
"Se a China está com dificuldades de atender seus próprios produtores, ela não deverá voltar tão cedo a exportar", explica o analista.
E a maior preocupação de Jeferson Souza para o Brasil é o segundo trimestre, onde a oferta poder ficar ainda mais comprometida no país. "Temos que ter muito cuidado, olhar atentamente os line-ups e também nossas importações. Serão números importantes para entendermos essa oferta de fertilizantes daqui pra frente", afirma.
0 comentário v2t4i

Ao menos 20 comandantes iranianos de alto escalão foram mortos em ataque israelense, dizem duas fontes

JBS e Ital inauguram centro de inovação em colágeno pioneiro no mundo

GAFFFF 2025 reúne mais de 30 mil pessoas no Allianz Parque e reforça conexão entre o campo e a cidade

Em 2025, mais de 3.900 agricultores em todo Brasil já aram por Treinamento de Boas Práticas Agrícolas

Bom Futuro se manifesta em nota oficial sobre transferência irregular de terras públicas

Sistema FAEP repudia taxação de renda fixa e vai atuar pela derrubada da MP