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O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportou, nesta terça-feira (11) seu novo boletim mensal de oferta e demanda. O boletim trouxe um corte nos estoques globais de soja e milho, enquanto manteve inalterado o quadro de oferta e demanda de ambas as culturas. 

Na análise da Pátria Agronegócios, o relatório para a soja veio de "neutro a altista, com novo corte no estoque final mundial acima do esperado pelo mercado". Além disso, a consultoria ainda destacou que os números da China e dos EUA ficaram inalterados, tanto oferta como demanda.

Já no caso do milho, o boletim foi avaliado como neutro. "Números atualizados próximos das expectativas gerais do mercado. Destaque positivo para queda no estoque global, de 293,3 para 290,3 milhões de toneladas. Produção da Argentina e Brasil reduzidos em 1 milhão de toneladas cada. Oferta/Demanda e Estoques dos EUA inalterados. 

SOJA EUA - Os estoques finais de soja dos EUA vieram em 10,34 milhões de toneladas, inalterados em relação ao mês anterior. A média das expectativas era de 10,18 milhões de toneladas. 

SOJA MUNDO - Sobre os estoques globais, o USDA fez um corte expressivo nos números da soja, de 128,37 para 124,34 milhões de toneladas. A estimativa veio abaixo da média das projeções do mercado, de 127,79 milhões. A produção global de soja ou de 424,26 para 420,76 milhões de toneladas. 

A produção brasileira de soja também ficou inalterada em ainda veio estimada em 169 milhões de toneladas, ao o em que a safra da Argetina foi revisada de 52 para 49 milhões de toneladas. As importações de soja da China seguem estimadas em 105,5 milhões de toneladas. 

MILHO EUA -  No milho, os estoques norte-americanos também ficaram inalterados em 39,12 milhões de toneladas, também frustrando a expectativa média de 38,76 milhões. 

MILHO MUNDO - Os estoques mundiais de milho também foram revisados para baixo, com o número ando de 293,34 para 290,31 milhões de toneladas, também aquém da média esperada pelo mercado de 292,50 milhões. A produção mundial foi corrigida de 1.214,35 para 1.212,47 bilhão de toneladas. 

Os números do milho também foram corrigidos no quadro da América do Sul, com a produção do Brasil ando de 127 para 126 milhões de toneladas e a da Argentina de 51 para 50 milhões de toneladas.