USDA reduz produção e estoques de soja, mas aumenta números do milho para safra 2023/24 dos EUA 503b2t

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O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) trouxe seu novo boletim mensal de oferta e demanda e, apesar de ter reduzido os números da soja, os dados atualizados vieram acima das expectativas do mercado. No milho, a surpresa chegou com o aumento da safra 2023/24 norte-americana. 

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O boletim apontou menores áreas plantada e colhida nos EUA, as quais ficaram em, respectivamente, 33,79 e 33,47 milhões de hectares. Ao mesmo tempo, porém, o USDA manteve a produtividade da soja em 58,28 sacas por hectare, surpreendendo o mercado. Com estas mudanças, a safra americana saiu de 122,74 para 117,03 milhões de toneladas, acima das expectativas do mercado. 

Assim, os estoques finais também caíram, ando de 9,53 para 8,16 milhões de toneladas, enquanto as expectativas variavam de 3,48 a 7,62 milhões de toneladas. 

Ainda no quadro dos EUA, o USDA reduziu as exportações 2023/24 de 53,75 para 50,35 milhões de toneladas, bem como o esmagamento da oleaginosa no país de 62,87 para 62,3 milhões de toneladas. As importações foram mantidas em 410 mil toneladas. 

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Com safra menor dos EUA, a safra mundial de soja foi estimada pelo USDA em 405,31 milhões de toneladas, contra mais de 410 milhões do boletim de junho. Os estoques finais globais da safra nova aram, assim, de 123,34 para 120,98 milhões de toneladas. 

As produções de Brasil e Argentina foram mantidas em, respectivamente, 163 e 48 milhões de toneladas. Por outro lado, as importações chinesas caíram de 100 para 99 milhões de toneladas na estimativa do USDA. 

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O USDA ainda revisou alguns números da safra velha e elevou os estoques finais dos EUA de 6,26 para 6,94 milhões de toneladas, dentro das expectativas do mercado. Já os estoques finais mundiais aram a ser estimados em 102,9 milhões de toneladas. As exportações brasileiras projetadas em 94 milhões de toneladas.  

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Já no milho, o USDA surpreendeu aumentando a produção 2023/24 de 387,75 para 389,15 milhões de toneladas, com menor produtividade - de 189,86 para 185,67 sacas por hectare -, mas aumento das áreas plantada e colhida, como já tinha sido adiantado em 30 de junho pelo departamento. A área plantada ficou em 38,08 milhões e a colhida em 34,93 milhões de hectares. 

Assim, os estoques finais aram de 57,32 para 57,45 milhões de toneladas, dentro do intervalo esperado pelo mercado de 49,56 a 59,19 milhões de toneladas. O uso do cereal para a produção de etanol - 134,63 milhões de toneladas - e as exportações - 53,34 milhões - foram mantidas. 

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O USDA estimou um aumento na produção mundial do cereal de 1.222,77 bilhão para 1.224,47 bilhão de toneladas. Os estoques globais 2023/24 subiram de 313,98 para 314,72 milhões de toneladas. 

Mantidas as safras brasileira em 129 milhões e a argentina em 54 milhões de toneladas, enquanto a ucraniana foi revisada de 24,5 para 25 milhões de toneladas. As importações de milho pela China também ficaram inalteradas e ainda estimadas em 23 milhões de toneladas para o ano comercial 2023/24. 

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