Índia prevê produção maior e preços internacionais do açúcar caem 3x16y
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Nesta terça-feira (03), o mercado internacional do açúcar segue em queda, com os contratos de julho/25 sendo negociados a 16,87 cents de dólar por libra-peso em Nova Iorque, recuo de 0,06%. Já o vencimento de outubro/25 é cotado a 17,07 cents, com baixa de 0,12%. A pressão nos preços reflete a divulgação da Federação Nacional de Fábricas Cooperativas de Açúcar da Índia, que estima um aumento de 19% na produção indiana de açúcar para a safra 2025/26, totalizando 35 milhões de toneladas. A expectativa de maior oferta global aumenta a pressão sobre o mercado e pode levar as usinas a reverem suas estratégias de produção e comercialização.
No mercado de combustíveis, o etanol também registrou queda. Segundo dados do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), o preço médio do litro do etanol em maio foi de R$ 4,45 nos postos de abastecimento, recuo de 0,67% em relação à média de abril. A gasolina também apresentou baixa no mesmo período, com queda de 0,46%, sendo comercializada, em média, a R$ 6,43 por litro.
“Mesmo com a leve queda registrada em maio, os preços dos combustíveis seguem em patamar elevado para os motoristas. Regionalmente, o cenário também foi de recuo. A maior redução para o etanol foi observada no Sudeste, com queda de 1,14%. Já a gasolina apresentou sua maior baixa no Sul, de 0,77%”, destaca Renato Mascarenhas, diretor de Operações e Transformação de Negócios da Edenred Mobilidade.
No mercado físico do açúcar, o recuo também foi expressivo. De acordo com levantamentos do Cepea, o Indicador CEPEA/ESALQ do açúcar cristal cor Icumsa de 130 a 180 acumulou uma queda de 7,2% em maio, encerrando o mês a R$ 133,59 por saca de 50 kg. A média mensal foi de R$ 137,50/sc, valor 3,4% inferior ao de abril.
Segundo o Centro de Pesquisas, o aumento da oferta no mercado spot do estado de São Paulo, especialmente do tipo Icumsa 180, aliado à demanda enfraquecida, pressionou os valores do adoçante ao longo do mês. Na última semana de maio, a liquidez seguiu baixa, com compradores demonstrando pouco interesse em negociações além dos contratos previamente firmados. Os preços se mostraram mais firmes para o açúcar Icumsa 150, enquanto o Icumsa 180 registrou maior desvalorização.
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