Preços dos CBios batem recorde e fecham maio com média acima de R$ 119 na B3 6s1r27
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Os preços dos Créditos de Descarbonização (CBios) voltaram a disparar em maio, ficando entre R$ 100,30 e R$ 130. Na média do mês, o valor ficou em R$ 119,06/CBio na Bolsa Brasileira (B3), de acordo com dados levantados pelo ItaúBBA.
Os créditos equivalem a uma tonelada de emissão de carbono evitada em termos de substituição de combustível fóssil por renovável e são vendidos por produtores de biocombustíveis pelas regras do RenovaBio, programa que está em vigor desde 2020.
Na sexta-feira (03), o preço médio do CBio na B3 foi de R$ 119,56.
Em todo o ano de 2022, o preço médio do CBio já está em R$ 94,70, sobre média de R$ 39,31/CBio no ano ado. Ou seja, os valores quase que triplicaram.
O volume negociado de CBios na segunda quinzena de maio foi de 4,8 milhões de títulos, 79% maior frente à quinzena anterior.
Os CBios emitidos durante todo o mês de maio de 2022 totalizaram 3,01 milhões de títulos, sobre 2,39 milhões de títulos no mesmo período do ano de 2021 e também acima dos 2,41 milhões de títulos de abril.
O valor abrange todos os créditos de descarbonização emitidos, incluindo os que já foram aposentados.
Em todo 2022, o total de CBios emitidos é de 11,26 milhões, sobre uma meta estabelecida de 36 milhões de títulos. O volume acumulado no ano de 2021 foi de 30,93 milhões, acima da média de 24,9 milhões de CBios no ano.
O número de CBios disponíveis no mercado é de 19,8 milhões de títulos, sendo que 81% do total estão nas distribuidoras, 18% nas produtoras e 1% em partes não obrigadas, segundo levantamento reportado pelo Itaú BBA. O total de títulos aposentados no ano de 2022 está em 2,9 milhões de títulos, além de um estoque inicial na B3 de 10,4 milhões.
O volume de CBios aposentados até o fim de maio representa 8% da meta anual, mais a quantidade não aposentada para cumprimento da meta de 2021.
De acordo com fontes do mercado, a disparada nos preços dos CBios têm sido mais um componente na decisão das usinas do Centro-Sul do Brasil no mix da safra 2022/23, que começou em abril.
O mix na temporada já era esperado para ser mais voltado ao etanol, segundo as consultorias, devido à rentabilidade que oferece sobre o açúcar. A elevação do CBio só deve intensificar essa tendência.
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