Governo espera viabilizar novo auxílio emergencial em até 3 semanas, diz fonte 6c4y6y
6u1wr
O governo federal espera viabilizar em até três semanas o novo auxílio emergencial, que seria de 250 reais e duraria até quatro meses, desde que seja encaminhada uma agenda pelo Congresso Nacional que inclua votação de propostas para abrir espaço fiscal e reformas.
Segundo uma fonte do governo, é fundamental a aprovação de uma "compensação" ao novo gasto bilionário gerado pelo auxílio a ser pago a famílias mais carentes. O movimento ajudaria a impulsionar a economia brasileira em 2021.
"Deve ser aprovado em três semanas", disse a fonte, na condição de anonimato.
"É preciso fazer um combate à pandemia sem estourar orçamentos, ainda mais num ambiente de inflação, desemprego... endividamento em bola de neve", declarou.
Os indicadores econômicos apontaram para um ritmo menor da atividade no fim de 2020, quando foi paga a última parcela do auxílio que era de 300 reais.
A ajuda emergencial paga em 2020 contemplou 64 milhões de brasileiros, mas gerou um custo de 293 bilhões de reais.
Segundo a fonte, o gasto bilionário adicional com o novo auxílio precisa ser compensado com a aprovação de duas medidas: a chamada "PEC da Guerra", que retira amarras como teto de gastos, e do chamado novo marco fiscal.
"Os próximos dias serão decisivos", disse a fonte, sobre a expectativa de aprovação de propostas que viabilizariam o auxílio.
A expectativa é que o Congresso se sensibilize com os problemas e dificuldades geradas pela pandemia. "O protagonismo está com eles, espera-se um engajamento como houve em torno da aprovação da reforma da previdência", afirmou a fonte.
Na sexta-feira, os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), transmitiram ao governo do presidente Jair Bolsonaro a expectativa de parlamentares de um auxílio emergencial pelos próximos três ou quatro meses e reforçaram a necessidade de ampliar a vacinação contra a Covid-19.
Eles se comprometeram a tocar a agenda de melhora do ambiente econômico, que envolve a aprovação do Orçamento para este ano, de Propostas de Emenda à Constituição (PEC) que podem abrir espaço fiscal, e das reformas, como a istrativa.
Procurado, o Ministério da Economia não se manifestou imediatamente.
0 comentário v2t4i

Taxas dos DIs cedem após dados fracos dos EUA, mas temor fiscal segura movimento

Setores do aço e alumínio cobram maior defesa comercial do Brasil após alta de tarifas dos EUA

STOXX 600 marca pico em uma semana e ações alemãs sobem com aprovação do pacote de isenção fiscal

México diz que anunciará medidas na próxima semana se não houver acordo com EUA sobre tarifas de metais

UE diz que negociações comerciais dos EUA estão na direção certa, mas tarifas sobre metais não ajudam

Trump diz que Xi é "duro" e "difícil de fazer um acordo"