Opep+ mantém política de produção; preços do petróleo avançam para máxima de 1 ano 75811
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A Opep+ decidiu, em reunião nesta quarta-feira, manter sua política de produção de petróleo, sinalizando que os países produtores estão satisfeitos com o fato de que seus grandes cortes de oferta estão contribuindo para a redução dos estoques da commodity, mesmo diante de uma perspectiva incerta de recuperação na demanda em meio à pandemia.
O Comitê Ministerial de Monitoramento da Opep+ se reuniu virtualmente, declarando-se "otimista com um ano de recuperação em 2021", segundo um comunicado divulgado após o encontro.
O petróleo engatou um rali após as mínimas históricas registradas no ano ado, quando a pandemia afetou a demanda, graças aos cortes recordes de produção realizados pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e seus aliados, que formam a Opep+. O grupo está começando a se desfazer das restrições de oferta.
"Embora os estoques estejam diminuindo rapidamente, o mercado está precificando uma distribuição tranquila das vacinas, e isso pode ser algo prematuro", disse Amrita Sen, cofundador da Energy Aspects.
O da Opep+ não fez menção a qualquer mudança na política, que indica que a maioria dos membros deve manter o bombeamento estável em fevereiro, enquanto a maior exportadora da commodity, a Arábia Saudita, promove um corte voluntário de 1 milhão de barris por dia neste mês e no próximo.
"Embora as perspectivas econômicas e a demanda por petróleo permaneçam incertas nos próximos meses, a distribuição gradual de vacinas em todo o mundo é um fator positivo para o resto do ano, impulsionando a economia global e a demanda por petróleo", disse o comunicado publicado após a reunião.
Um documento visto pela Reuters na terça-feira mostrou que a Opep espera que os cortes de produção mantenham o mercado em um déficit ao longo de 2021, embora o grupo tenha revisado para baixo sua previsão para o ritmo da recuperação da demanda por petróleo neste ano.
Os preços do petróleo ampliaram ganhos após o final da reunião. O petróleo Brent subia 1,36 dólar, ou 2,37%, a 58,82 dólares por barril, às 14:10 (horário de Brasília), operando nos maiores níveis desde fevereiro de 2020.
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