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Conab eleva previsão de safra de milho do Brasil; exportação de soja cresce mais 3w2168

Publicado em 12/06/2025 10:33

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Por Roberto Samora

SÃO PAULO (Reuters) - O Brasil deverá colher mais milho do que o esperado em 2024/25, com boas condições climáticas favorecendo as lavouras de segunda safra, enquanto a estimativa de exportação de soja foi elevada, de acordo com números mensais da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), publicados nesta quinta-feira.

A segunda safra de milho do país, com colheita em fase inicial, foi estimada em 101 milhões de toneladas, ante 99,8 milhões na previsão do mês anterior, segundo a Conab.

Essa revisão elevou a estimativa da safra total do cereal para 128,3 milhões de toneladas, 1,1% acima da previsão anterior. O volume representa um crescimento de 11% ante o ciclo ado.

"A boa expectativa é influenciada pelas boas produtividades alcançadas, que refletem as condições climáticas favoráveis ao cereal que ocorreram durante todo o ciclo na maioria das regiões produtoras, além do manejo adequado adotado pelos produtores brasileiros", destacou a estatal.

Os trabalhos de colheita da segunda safra de milho foram iniciados em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Tocantins, Maranhão e Paraná, notou a Conab.

Apesar do aumento na projeção de produção de milho, a Conab manteve a estimativa de exportação de milho 2024/25 do país em 34 milhões de toneladas, abaixo das 38,5 milhões do ciclo ado.

MENOR ESMAGAMENTO DE SOJA

Já a safra de soja do Brasil 2024/25 foi prevista em recorde de 169,6 milhões de toneladas, alta de 0,8% na comparação mensal, mas com um crescimento de 14,8% versus a temporada ada, afetada pela seca.

A Conab também revisou a estimativa para exportação de soja 2024/25 do Brasil para 106,24 milhões de toneladas, versus 105,96 milhões na previsão anterior e 98,8 milhões em 2023/24.

De outro lado, a agência estatal reduziu a projeção de esmagamento de soja no Brasil, diante da falta de notícias sobre um aumento da mistura de biodiesel no diesel --o óleo de soja é a principal matéria-prima do biocombustível.

"Como não há expectativa de aumento no percentual de biodiesel misturado ao diesel, de 14% para 15%, os volumes destinados ao esmagamento foram reduzidos em 903 mil toneladas, ando de 57,03 milhões de toneladas para 56,15 milhões de toneladas", afirmou a Conab.

No início do ano, o governo decidiu manter a mistura em 14%, citando preocupações inflacionárias.

A Conab estimou a safra de algodão do Brasil 24/25 em recorde de 3,91 milhões de toneladas (pluma), leve alta na comparação mensal, enquanto manteve a projeção de exportações em máxima histórica de quase 3 milhões de toneladas.

A safra 2024/25 do algodão caminha para a fase de colheita em diversos Estados.

Já o trigo está em fase de plantio, com a semeadura atingindo cerca de 42% da área destinada para a cultura --a Conab manteve praticamente estável a previsão de safra em 8,2 milhões de toneladas.

O Brasil, por outro lado, está terminando de colher a safra de arroz. A estimativa atual aponta para pouco mais de 12,15 milhões de toneladas produzidas, maior quantidade das últimas oito safras, de acordo com a série histórica da Conab, após aumento da área e da produtividade média.

Com o ajuste na produção de milho, a previsão de safra total de grãos e oleaginosas do Brasil 2024/25 foi elevada para um recorde de 336,1 milhões de toneladas, ante 332,9 milhões na previsão anterior, com alta anual de 13%.

(Por Roberto Samora)

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Fonte:
Reuters

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