Deral eleva projeções de safras de soja e milho do Paraná e reduz área de trigo 5h4320
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SÃO PAULO (Reuters) - O governo do Paraná elevou nesta quinta-feira sua previsão de safra de milho 2024/25, com o cereal ganhando área do trigo na segunda safra, assim como a estimativa de colheita de soja do Estado foi ajustada para cima, de acordo com dados do Departamento de Economia Rural (Deral).
Com a colheita de soja já concluída, a produção do segundo Estado produtor brasileiro da oleaginosa foi estimada em 21,11 milhões de toneladas, ante 21,06 milhões na estimativa do mês anterior --isso representa um aumento de 14% ante o ciclo ado, com recuperação das produtividades após o clima seco em 2024.
O Deral ainda elevou as projeções para a primeira e segunda safras de milho do Estado, também o segundo produtor nacional do cereal.
A segunda safra, que está se desenvolvendo, foi prevista em 16,2 milhões de toneladas, versus 15,9 milhões no mês anterior, devido principalmente a um aumento da área plantada.
Até março, o órgão do governo tinha uma expectativa de plantio de 2,66 milhões de hectares, que foi reajustada para 2,71 milhões. No comparativo anual, agora a alta é de 7%.
"A elevação da produção está relacionada ao aumento de área, a produção sofreu pequenos ajustes", disse o especialista Edmar Gervásio, alertando que a região oeste do Paraná sofre com problemas climáticos, o que indica ajuste negativo no relatório de maio.
Já a primeira safra foi vista em 2,9 milhões de toneladas, ante 2,85 milhões em março, com aumento anual de 15%.
TRIGO
Com o milho ganhando área do trigo, o Deral reduziu ainda mais a área plantada com este último cereal para 886,7 mil hectares, ante 912,2 mil hectares na previsão do mês anterior, em momento em que o Estado está semeando a cultura.
Isso representaria uma queda anual de 22%, conforme os números do Deral, após o importante Estado produtor ter semeado 1,13 milhão de hectares em 2024.
O especialista em trigo do Deral, Carlos Hugo Godinho, afirmou que a queda se deve aos preços menos interessantes que os do milho para os produtores.
"Desânimo com os preços que não reagem na mesma toada do milho", afirmou ele.
A produção foi estimada em 2,85 milhões de toneladas, em momento em que o Estado plantou apenas 2% da área projetada.
Se confirmado, o volume ainda seria um aumento anual de 24%, após uma quebra de safra por intempéries em 2024.
(Por Roberto Samora)
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