Difícil de detectar, vírus da gripe aviária na China pode estar mais disseminado 3u2p15
6u1wr
PEQUIM (Reuters) - As taxas de infecção por gripe aviária nas fazendas de criação de aves da China podem ser bem maiores do que se pensava anteriormente, porque uma cepa do vírus mortal que matou mais de 100 pessoas neste inverno é difícil de detectar em frangos e gansos, disseram especialistas em saúde animal.
As aves que contraíram a variedade H7N9 da gripe aviária mostram poucos ou nenhum sinal de sintomas. Isso significa que qualquer infecção provavelmente só será detectada se produtores ou autoridades sanitárias fizerem testes aleatórios no plantel.
Além disso, o vírus pode ser mortal para serem humanos.
Isso marca uma diferença em relação a outras cepas do vírus, como a altamente contagiosa H5N6, que atingiu as fazendas da Coreia do Sul em dezembro, levando o governo a convocar o exército para ajudar a abater cerca de 26 milhões de aves.
Embora mais contagiosa, aquela variedade não matou nenhuma pessoa.
Os últimos meses têm registrado diversos surtos de gripe aviária ao redor do mundo, com ao menos uma dúzia de diferentes variedades do vírus em circulação. A escala desses surtos e a variedade de cepas aumentam as chances de fusão e mutação entre os vírus, o que pode gerar novas variedades que se espalhem mais facilmente entre pessoas, segundo os especialistas.
Por enquanto, a H7N9 é vista como relativamente difícil de se espalhar entre humanos. O Centro para Controle e Prevenção de Doenças da China disse que a vasta maioria das pessoas infectadas por essa variedade relatou exposição a aves, especialmente em mercados nos quais os animais são vendidos vivos.
"Há muito pouco ou nenhum sinal clínico quando esse vírus (H7N9) infecta aves, e essa é a principal razão pela qual não estamos vendo reportes vindos de fazendas de aves na China", disse o vice-diretor geral para padrões internacionais e ciência na Organização Mundial de Saúde Animal, Matthew Stone.
Até 79 pessoas morreram de gripe aviária H7N9 na China apenas em janeiro, uma taxa quatro vezes maior que no mesmo mês nos últimos anos.
"Se temos tantas infecções humanas, naturalmente isso reflete uma atividade, um surto intenso em frangos. Eles estão altamente associados", disse o diretor do Laboratório Estatal de Doenças Infecciosas Emergentes e do Centro de Investigação Influenza na Universidade de Hong Kong, Guan Yi.
(Por Dominique Patton)
0 comentário v2t4i

Volume exportado de carne suína alcança 24,9 mil toneladas na primeira semana de junho/25

Média diária exportada de frango recua 12% na primeira semana de junho/25; setor aguarda fim das restrições sanitárias para retomar as exportações

Agrodefesa informa que está investigando caso suspeito de gripe aviária em Goiás

ABPA: Exportações de carne suína crescem 13,7% em maio

Indea adota medidas para conter circulação de gripe aviária em Campinápolis

Gripe aviária: entenda se há riscos, os sintomas e como proteger sua criação