Café: Chuvas no Brasil pesam e mercado recua, mas por aqui temperaturas preocupam 4m3g2n
6u1wr
O mercado futuro do café arábica iniciou a semana com desvalorização para os principais contratos na Bolsa de Nova York. O mercado recuou mais de 200 pontos, o equivalente a 1,15% nesta segunda-feira (30).
Março/24 teve queda de 220 pontos, negociado por 158,30 cents/lbp, maio/24 teve baixa de 230 pontos, valendo 158,80 cents/lbp, julho/24 registrou queda de 225 pontos, cotado por 159,75 cents/lbp e setembro/24 teve desvalorização de 220 pontos, valendo 160,40 cents/lbp.
As chuvas nas principais regiões produtoras do Brasil justificam a desvalorização neste início de semana, de acordo com análise internacional do site Barchart. "A meteorologista Maxar Technologies disse que o Brasil receberá chuvas moderadas nos próximos cinco dias. Além disso, a Somar Meteorologia informou na segunda-feira que a região de Minas Gerais no Brasil recebeu 43,7 mm de chuva na semana ada, ou 130% da média histórica", destacou a análise.
Por aqui, no entanto, a chuva é benéfica, mas os produtores continuam preocupados com as temperaturas elevadas em áreas de café. As chuvas começam a chegar com mais frequência, mas ainda apresentam certa irregularidade e máximas cima de 30ºC. O mercado ainda opera com muitas incertezas em relação à produção do ano que vem.
É importante destacar, no entanto, que a baixa nos estoques certificados na ICE impediram quedas mais expressivas para os preços. O volume é o menor em um ano, com 390.130 mil sacas. "Enquanto isso, os estoques de café robusta monitorados pelo ICE estavam em 3.959 lotes na segunda-feira, um pouco acima do mínimo recorde de 3.374 lotes registrado em 31 de agosto", acrescenta a análise internacional.
Na Bolsa de Londres, o conilon recuou de forma mais ainda mais expressiva, com baixa de 2,90%. Janeiro/24 teve queda de US$ 69 por tonelada, negociado por US$ 2314, março/24 teve desvalorização de US$ 65 por tonelada, valendo US$ 2290, maio/24 registrou queda de US$ 66 por tonelada, cotado por US$ 2272 e julho/24 teve baixa de US$ 67 por tonelada, negociado por US$ 2255.
No Brasil, o mercado físico acompanhou e encerrou com desvalorização nas principais praças de comercialização do país.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve queda de 1,16% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 855,00, Machado/MG teve baixa de 2,27%, valendo R$ 860,00, Varginha/MG teve desvalorização de 3,41%, cotado por R$ 850,00.
O tipo cereja descascado teve queda de 1,08% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 915,00, Varginha/MG teve queda de 3,23%, cotado por R$ 900,00 e Campos Gerais/MG registrou desvalorização de 1,07%, negociado por R$ 928,00.
0 comentário v2t4i

Colheita de café do Brasil atinge 20% do total e se aproxima da média, diz Safras & Mercado

Nova safra de café robusta consolida os preços mais baixos no fechamento da sessão desta 6ª feira (30)

Expocacer adota gestão preventiva para driblar os gargalos logísticos dos portos brasileiros

Colheita de café na Alta Mogiana segue lenta, com produtores aguardando melhor maturação do grão

Mapeamento de qualidade de café auxilia cafeicultores na identificação de cafés especiais no Cerrado Mineiro

ICE mudará precificação de contratos de café arábica para toneladas métricas