Café: NY tem dia de baixas apoiadas nas últimas chuvas, mas analista destaca que cenário ainda é muito preocupante i6027
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O mercado futuro do café arábica encerrou as cotações desta terça-feira (15) com desvalorização para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US).
Setembro/21 teve queda de 295 pontos, negociado por 153,25 cents/lbp, dezembro/21 teve queda de 295 pontos, valendo 156,20 cents/lbp, março/22 também registrou queda de 295 pontos, valendo 158,80 cents/lbp e maio/22 encerrou valendo 160,10 cents/lbp, também com baixa de 295 pontos.
Na Bolsa de Londres, o café tipo conilon teve um dia de leves altas. Setembro/21 teve alta de US$ 4 por tonelada, valendo US$ 1600, novembro/21 registrou valorização de US$ 4 por tonelada, valendo US$ 1620, janeiro/22 teve alta de US$ 3 por tonelada, valendo US$ 1634 e março/22 teve alta de US$ 3 por tonelada, valendo US$ 1646.
"As chuvas acima do normal no Brasil diminuíram as preocupações com a seca e continuam a alimentar uma longa liquidação nos contratos futuros de café", voltou a destacar a análise do site internacional Barchart. Aqui no Brasil, no entanto, o setor segue preocupado com as condições do parque cafeeiro, já que as chuvas dos últimos dias pouco aliviam a intensa seca que atinge a maior região produtora de café do país.
Segundo Eduardo Carvalhaes, nenhuma informação nova chegou ao mercado, justificando as baixas das últimas sessões. "Todas as notícias que chegam são de preços firmes com essa seca que atinge o Brasil. Essas chuvas que estão aí, sempre ajudam em não ter uma perda de pés de cafés, mas é uma chuva que nessa época do ano só levanta mais preocupação quanto a próxima safra. Nós vamos ter café o ano que vem, mas o tamanho da safra não dá para pensar ainda", comenta.
Comenta ainda que apesar do mercado fazer a leitura de um cenário mais favorável para produção, a chuva neste momento "também significa uma menor quantidade de cerejas descascados, aumentando ainda mais preocupação quanto a qualidade", acrescenta.
No Brasil, o mercado físico segue travado com o produtor aguardando por uma elevação nos preços. De acordo com Carvalhaes, em um dia de queda na Bolsa e recuo do dólar, os negócios ficam ainda mais limitados.
O tipo 6 bebida dura bica corrida teve queda de 1,16% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 852,00, Poços de Caldas/MG teve baixa de 1,16%, valendo R$ 850,00, Patrocínio/MG registrou queda de 1,18%, valendo R$ 835,00, Araguarí/MG teve baixa de 1,18%, valendo R$ 840,00, Varginha/MG teve queda de 1,72%, negociado por R$ 855,00 e Campos Gerais/MG teve baixa de 0,59%, valendo R$ 845,00.
O tipo cereja descascado teve queda de 1,09% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 905,00, Poços de Caldas/MG teve baixa de 1,11%, valendo R$ 890,00, Patrocínio/MG teve queda de 1,15%, valendo R$ 860,00, Varginha/MG teve baixa de 1,63%, valendo R$ 907,00 e Campos Gerais/MG registrou queda de 1,08%, valendo R$ 919,00.
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