Café arábica cai pela 3ª sessão seguida em NY e fica abaixo de 95 cents/lbp nesta 5ª feira 2v2p66
6u1wr
As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) encerraram a sessão desta quinta-feira (17) com leves baixas. Esse é o terceiro recuo seguido acompanhando as informações de ampla oferta. Produtores no Brasil relatam altas temperaturas e poucas chuvas depois da florada.
O vencimento dezembro/19 teve queda de 65 pontos, cotado a 92,90 cents/lbp, e o março/20 anotou 96,40 cents/lbp com 65 pontos de perdas. O maio/20 perdeu 65 pontos, a 98,70 cents/lbp e o julho/20 teve baixa de 70 pontos, a 100,80 cents/lbp.
Depois de registrar leves altas no início dos trabalhos desta quinta-feira em movimento de ajustes e com e do câmbio, os futuros do arábica voltaram a recuar no terminal externo e estenderam as perdas dos últimos dois dias de olho na oferta.
"O que impressionou foi que comparando durante um ano esse montante subiu 14%, número alto e importante que dá entender que os Estados Unidos têm muito café", disse Haroldo Bonfá, analista de mercado e diretor da Pharos Consultoria.
Veja mais:
» Café arábica tem perspectiva baixista na Bolsa de Nova York e já trabalha abaixo de 95 cents/lb
O mercado do arábica na ICE segue trajetória baixista nos últimos 15 dias depois de floradas recentes no cinturão produtivo de arábica do Brasil. Com isso, os futuros recuam e chegaram a ficar abaixo de 95 cents por libra-peso nesta quinta-feira.
"As fotos que nós vimos são muito positivas. Mas todo mundo sabe que não é somente uma florada que existe e pode chegar até quatro. O importante é a uniformidade das floradas e os intervalos entre elas", pondera o analista de mercado.
Produtores de café do Brasil alegam que altas temperaturas estão sendo registradas no cinturão e que florada não significa produção. Alysson Fagundes, engenheiro agrônomo da Fundação Procafé, também destaca que apesar de generalizadas, as floradas apresentam irregularidade.
"Se você for na lavoura e olhar de perto vai perceber esse problema [da irregularidade entre flores completas e outras sem finalizar a abertura]", disse o especialista Fagundes em entrevista no início da semana ao Notícias Agrícolas.
O câmbio vinha dando es ao mercado nos últimos dias. Nesta quinta, no entanto, contribuiu para as baixas na ICE. Às 16h56, o dólar comercial tinha alta de 0,4%, a R$ 4,171 na venda. A moeda mais alta tende a encorajar exportações.
Mercado interno 3u656h
Os negócios no mercado brasileiro de café seguem lentos. Nesta quinta-feira, os preços nas principais praças ficaram estáveis a mais baixos. O Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq-USP, destaca que o físico acompanha as oscilações externas, principalmente a florada.
O café tipo cereja descascado registrou maior valor em Espírito Santo do Pinhal (SP) com queda de 2% e saca a R$ 490,00. Foi a maior oscilação no dia.
O tipo 4/5 registrou maior valor de negociação em Franca (SP) com saca a R$ 425,00 e queda de 1,16%. Foi a maior oscilação no dia dentre as praças.
O tipo 6 duro registrou maior valor de negociação em Espírito Santo do Pinhal (SP) com saca a R$ 420,00 e queda de 4,55%. Foi a maior oscilação no dia.
Na quarta-feira (16), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 413,31 e queda de 0,39%.
0 comentário v2t4i

Café sustenta valorização forte, fecha com mais de 3% de alta em NY e puxa preços também no BR

Produção de café da Colômbia cai em maio devido a fortes chuvas

Café dispara quase 3% na Bolsa de NY nesta 5ª feira, com correção após últimas baixas e déficit de arábica

Vendas de café ficam mais lentas no Vietnã, suprimentos se acumulam na Indonésia

Preços do café se consolidam em alta no fechamento da sessão desta 4ª feira (04)

Safras de café arábica de demais países produtores devem suprir déficit brasileiro da variedade