Café: Bolsa de Nova York sobe cerca de 100 pts nesta tarde de 4ª feira com safra do Brasil e informações da Colômbia 3s1w1t
As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) voltaram a registrar alta nesta tarde de quarta-feira (20) e recuperam parte das perdas de 300 pontos registrada na sessão anterior, quando o mercado adotou cautela diante das recentes intempéries climáticas no cinturão produtivo do Brasil. Além das incertezas com a próxima safra do país, os operadores também repercutem a greve de caminhoneiros na Colômbia. 4x4b6o
Por volta das 12h, o vencimento setembro/16 registrava 147,60 cents/lb com 105 pontos de alta, o dezembro/16 anotava 150,45 cents/lb com 95 pontos de avanço. Já o contrato março/17 estava cotado a 153,15 cents/lb com 90 pontos positivos, enquanto o maio/17, mais distante, tinha 154,80 cents/lb também com 90 pontos de valorização.
De acordo com agências internacionais de notícias, depois dos ajustes de ontem, as incertezas em relação ao potencial produtivo do Brasil na próxima temporada volta a dar o tom das negociações na Bolsa de Nova York. Áreas produtoras expressivas do Paraná, São Paulo e Minas Gerais foram atingidas por geadas no início da semana.
Segundo o diretor de commodities do Banco Société Générale, Rodrigo Costa, os operadores no terminal externo ontem (19) estavam cautelosos e preferiram aguardar informações mais concretas sobre os efeitos das geadas para a safra 2017/18. "O mercado não consegue entender qual a dimensão exata e os efeitos desse frio e das geadas para a próxima temporada", afirmou.
Mapas climáticos da Somar Meteorologia apontam que o frio deve continuar nas regiões produtoras de café do Sudeste do Brasil nos próximos dias. No entanto, sem geadas. Na Zona da Mata do Espírito Santo e na Bahia pode ocorrer chuvas fracas.
Além das incertezas em relação à produção do Brasil, novidades sobre a greve de caminhoneiros na Colômbia também acaba dando certo e aos preços externos, segundo Reuters. "O futuro do café arábica subiu, apoiado por uma prolongada greve dos caminhoneiros na Colômbia, que elevou os riscos de redução nas exportações", reportou a agência de notícias.
O dólar comercial opera em baixa nesta quarta-feira e dá e às cotações do arábica no terminal externo, pois desencoraja as exportações da commodity. Às 12h23, a moeda caía 0,54%, cotada a R$ 3,2410 na venda, acompanhando os mercados externos.
Nas praças de comercialização do Brasil, os negócios com café seguem lentos com os produtores atentos à colheita da safra e esperando patamares ainda mais altos do que os registrados. Na terça-feira (18), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 501,26 com queda de 0,39.
1 comentário 2j86w

Café: Na mesma sessão, arábica testa máxima em duas semanas, mas fecha em queda na Bolsa de NY

Colheita de café do Brasil atinge 28% do total apesar de chuvas no Sul de MG, diz Safras

Exportações de café do Vietnã caem 1,8% de janeiro a maio

Rastreabilidade e boas práticas ESG mantêm diferencial estratégico do setor cafeeiro no Brasil

Crédito ível é aposta para manter produção do café brasileiro no topo do mercado global

Café sustenta valorização forte, fecha com mais de 3% de alta em NY e puxa preços também no BR
miguel moura abdalla piraju - SP 20/07/2016 13:11 691u
LAVOURAS DE CAFÉ NO BRASIL TEM FICADO BEM DANIFICADAS COM GEADAS MODERADAS (MAS FREQUENTES), ACARRETANDO BAIXAS CONSTANTE NA PRODUÇÃO E QUALIDADE.. EM 2016 NÃO TEREMOS NEM 50 MILHÕES DE SACAS COLHIDAS E EM 2017 PRODUZIREMOS NO MAXIMO 40 MILHÕES DE SACAS COLHIDAS...