ABRAPA se junta à coalizão Make the Label Count i3i5i
A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) anunciou hoje que, a partir de 1º de dezembro de 2024, será membro pleno da coalizão Make the Label Count. 3l4x41
A ABRAPA junta-se à Make the Label Count para contribuir com sua voz e influência em um esforço conjunto para garantir que as alegações de sustentabilidade para têxteis na União Europeia sejam justas e confiáveis.
À medida que a legislação de Alegações Verdes da UE entra na fase final de negociações (trílogos), é urgente destacar o perfil ambiental das fibras naturais em comparação com as sintéticas.
Juntamente com a ANEA, a Associação Nacional dos Exportadores de Algodão, a adesão da ABRAPA assegura que todo o setor algodoeiro brasileiro apoia esse esforço importante, reafirmando o compromisso do Cotton Brazil em fortalecer e defender os benefícios ambientais de fibras naturais, como o algodão, neste momento crucial.
Comentando sobre a motivação para se juntar à coalizão, o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel, afirmou:
“As Regras da Categoria da Pegada Ambiental de Produtos (PEFCR) para vestuário e calçados estão mal projetadas e não atendem ao seu propósito. No formato atual, favorecem injustamente as fibras sintéticas derivadas de combustíveis fósseis, enquanto classificam de forma inadequada o vestuário de fibras naturais como insustentável. Isso contraria o próprio objetivo da Diretiva de Alegações Verdes, que visa garantir declarações ‘confiáveis, credíveis e verificáveis’. Ao aderir à coalizão Make the Label Count, estamos comprometidos em corrigir essa grave situação antes que ela seja consolidada na legislação europeia.”
Elke Hortmeyer, da Make the Label Count, deu boas-vindas à adesão da Abrapa:
“Estamos muito felizes em receber a Abrapa e, consequentemente, o Cotton Brazil na coalizão Make the Label Count. Como uma organização globalmente reconhecida e comprometida com a produção sustentável de algodão, sua expertise e liderança fortalecerão nossa voz e esforço coletivo para garantir alegações de sustentabilidade justas e confiáveis para fibras naturais. Além da importância socioeconômica da produção de matérias-primas para muitos agricultores de algodão, a metodologia PEF da UE precisa abordar adequadamente o impacto ambiental dos materiais derivados de petróleo, como o poliéster, que contribuem para enormes resíduos plásticos e liberam microplásticos em nossas águas e solos.”
Para garantir que as ferramentas usadas para validar alegações verdes sejam confiáveis, é essencial que sejam baseadas em pesquisa científica. Embora especialistas tenham fornecido extensas pesquisas para informar esse processo – cobrindo áreas como Avaliação do Ciclo de Vida, comportamento do consumidor e microplásticos – nem todas as descobertas foram devidamente consideradas pelos legisladores ou por aqueles que desenvolvem as Regras da Categoria da Pegada Ambiental de Produtos (PEFCR) para vestuário e calçados.
É essencial que o PEF e as PEFCR para vestuário e calçados reflitam com precisão os verdadeiros impactos ambientais dos têxteis. Para garantir uma avaliação justa, fatores como poluição por microplásticos, resíduos plásticos e circularidade devem ser urgentemente integrados à análise.
0 comentário v2t4i

Bayer reforça compromisso com agricultores familiares e transfere tecnologia para fortalecer produção de algodão no norte de MG

Mercado brasileiro do algodão pode ver preços melhores no médio prazo

Início das atividades do Ceditac marca retomada da produção de algodão no Norte de Minas

Algodão/Cepea: Indicador segue entre R$ 4,30/lp e R$ 4,40/lp

Algodão/Cepea: Queda externa pressiona cotações domésticas

Safra de algodão avança sob clima favorável, mas requer atenção a chuvas isoladas, aponta Nottus