Assosoja estima perda de 10 milhões de toneladas no milho do Paraná e queda de qualidade nos grãos restantes 525373
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Atraso no plantio que jogou 80% das lavouras para março, 72 dias sem chuvas ao longo do desenvolvimento das plantas e três geadas consecutivas em julho. Foi isso o que a segunda safra de milho teve que enfrentar em 2021 no Paraná. Agora, o resultado não poderia ser outro, grande queda na produção estadual.
Segundo o presidente da AssoSoja (que reúne produtores do Norte do Paraná), Rodrigo Tramontina, a expectativa inicial era de colher entre 13 e 14 milhões de toneladas de milho no Paraná, mas as perdas já chegam à 10 milhões. Na propriedade dele, por exemplo, as áreas já colhidas estão com rendimentos apenas 22% daqueles registrados em safras anteriores.
Diante deste cenário, o prejuízo estimado para o estado já a dos R$ 13 bilhões e nem mesmo os preços da saca 130% maiores do que os do ano ado vão ajudar os produtores, uma vez que não haverá muitos volumes para comercializar.
A recomendação da liderança é para o acionamento do seguro e a não realização de atividades de colheita antes da vistoria dos peritos nas lavouras. Tramontina destaca também que os produtores vão precisar buscar as contratantes com quem já tinham vendas fechadas para renegociar e pagar as multas, que costumam ser a diferença entre o preço pago no contrato e o preço praticado atualmente.
Outra questão que preocupa é que, do total que será colhido, muitos grãos estão avariados após a entrada de patógenos com decorrência das geadas, e essa situação não é coberta pelos seguros agrícolas.
Confira a íntegra da entrevista com o presidente da AssoSoja no vídeo.
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Everton Luís Silka Curitiba 03/08/2021 13:11 1hc4d
Essa estação meteorológica que o Rodrigo Tramontina cita, por volta de 5:10, é fantástica!