Após novembro chuvoso, centro do Mato Grosso espera boa produtividade de soja e colheita antecipada b5o3u
A região central do Mato Grosso teve grande índice de chuvas durante o mês de novembro e agora tem clima equilibrado com Sol e chuva na medida certa. Com esse cenário, a região de Nova Mutum (MT) apresenta bom desenvolvimento das lavouras de soja e deve registrar boa produtividade, no patamar da média da última safra 2017/18.
“A produtividade ficou em torno de 57 sacas na média da safra ada e a expectativa é de, no mínimo, manter isso, mas existe a possibilidade de aumentar se o clima se mantiver como está agora”, diz César Martins, delegado coordenador da Aprosoja em Nova Mutum/MT.
Com o excesso de chuvas no mês ado, o produtor local teve que ampliar seu cuidado com a lavoura para evitar a incidência de doenças. “As aplicações foram feitas e deu para cumprir o calendário. Não tem como não seguir o programado, chegou na data de aplicar tem que aplicar. O que pode ocorrer é uma antecipação ou atraso de um ou dois dias devido as chuvas, mas, pelo o que sabemos, todo mundo conseguiu cumprir com o programado. Alguns produtores ´que tiveram mais dificuldades para entrar na lavoura utilizaram aviões para as aplicações”, conta Martins.
Puxados pelos fertilizantes e pelo frete, o custo de produção para esta safra foi maior do que a última em Nova Mutum, mais o que preocupa mesmo os agricultores são as perspectivas para a próxima safra no ano que vem. “Os preços dos in sumos sobe com as altas de dólar e a soja não acompanha, o tabelamento do frete também impactou muito tanto na compra quanto na venda do produto. Como a maioria dos produtores conseguiu travar um pouco dos custos na janela de oportunidade que tiveram, não deve haver dificuldade para fechar a conta, mas com certeza uma queda na lucratividade. Agora, a conta não fecha para o ano que vem no patamar em que estão os fertilizantes e o frete se consolidando esses valores”, afirma o delegado coordenador da Aprosoja MT.
Milho
Com a antecipação da colheita da soja, que deve se iniciar no meio de janeiro e se intensificar entre janeiro e fevereiro, os produtores da região esperam boas oportunidades de plantio para a próxima safra de milho, mas os custos de produção preocupam muito. “A nossa janela de plantio vai ser muito favorável, mas os preços dos fertilizantes hoje estão impraticáveis e não fecham a conta. Quem não comprou antes vai ter muita dificuldade, e nesse sentido, talvez haja uma diminuição de área plantada ou a diminuição na aplicação dos fertilizantes na lavoura que pode ser um tiro no pé do produtor”, alerta César Martins.
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