Milho: Na BM&F, preços têm nova alta no pregão desta 5ª feira e sobem mais de 1%; set/16 a R$ 46,60/sc 591y1m
No mercado interno, as cotações também estão firmes nesse momento. Na visão do analista de mercado da Safras & Mercado, Paulo Molinari, as cotações voltaram a subir devido à retração vendedora dos produtores rurais nesse momento.
"Temos uma situação de reinício das altas, esperada somente para o final de agosto e setembro. Contudo, os produtores em função da produtividade mais baixa estão cumprindo os contratos e retendo o restante da produção. Com isso, temos ofertas mais restritas no interior dos estados", pondera o analista.
Ainda assim, o comportamento dos preços ainda irá depender da postura dos produtores de vender ou não e do volume de exportação esse ano. Isso porque, segundo reforça o analista, caso os embarques sejam menores do que 15 milhões a 17 milhões de toneladas, os estoques podem ficar mais altos.
Bolsa de Chicago
Na Bolsa de Chicago (CBOT), as cotações futuras do milho voltaram a testar o lado negativo da tabela ao longo da sessão desta quinta-feira (21). As principais posições do cereal exibiam perdas entre 0,75 e 1,75 pontos, por volta das 13h05 (horário de Brasília). O contrato setembro/16 era cotado a US$ 3,36 por bushel e o maio/17 a US$ 3,57 por bushel.
As cotações permanecem sensíveis às informações sobre o comportamento do clima nos Estados Unidos. Isso porque, as lavouras de milho estão na fase mais importante de seu desenvolvimento e de definição de produtividade, a polinização.
Contudo, grande parte das plantações, cerca de 76%, ainda apresentam boas ou excelentes condições, segundo dados do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). Para os próximos dias, os institutos de meteorologia indicam um clima quente e mais úmido sobre o Meio-Oeste dos EUA.
Ainda hoje, o departamento reportou novo boletim de vendas para exportação. Na semana encerrada no dia 14 de julho, as vendas de milho ficaram em 851,4 mil toneladas. Cerca de 345,1 mil toneladas da safra 2015/16 e 506,3 mil toneladas da safra 2016/17.
No total, o volume ficou abaixo da expectativa dos participantes do mercado entre 900 mil a 1,3 milhão de toneladas. Na semana anterior, o número foi de 1.355,6 milhão de toneladas.
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