Céleres Consultoria vê 2023 como ano de recomposição de oferta e estoques de milho, e por tanto, de pressão nos preços 6f1h6y

Publicado em 24/02/2023 14:41
Perspectivas de aumento da produção do Brasil e dos Estados Unidos tendem a segurar os preços no segundo semestre
Enilson Nogueira - Analista da Céleres Consultoria

Podcast 1t1g46

Céleres Consultoria vê 2023 como ano de recomposição de oferta e estoques de milho, e por tanto, de pressão nos preços 6f1h6y

 

Nos últimos anos a lógica do mercado internacional de milho tem sido de demanda maior do que a oferta. Porém, o ano de 2023 deve ser de recomposição de oferta e estoques, o que tende a pressionar os preços internacionais do cereal. 

O analista da Céleres Consultoria, Enilson Nogueira, explica que os Estados Unidos deverão plantar mais milho na temporada 2023/24 e produzir ao redor de 400 milhões de toneladas. Já o Brasil, deverá colher 102 milhões de toneladas somente na segunda safra de 2023, de acordo com os números da consultoria. 

Sendo assim, Nogueira aponta para preços menores no segundo semestre, o que acende o alerta ao produtor brasileiro para se atentar mais ao mercado, principalmente aqueles que tem porcentagem menor de vendas antecipadas. 

Do outro lado dessa pressão, deverá haver uma sustentação do mercado nacional de milho devido ao grande volume esperado de exportação, com mais de 50 milhões de toneladas embarcadas até fevereiro de 2024. 

Confira a íntegra da entrevista com o analista da Céleres Consultoria no vídeo. 

Por: Guilherme Dorigatti
Fonte: Notícias Agrícolas

NOTÍCIAS RELACIONADAS 6d1m2r

Conab eleva previsão de safra de milho do Brasil; exportação de soja cresce mais
Milho abre a quinta-feira levemente positivo em Chicago à espera do USDA
Dólar e avanço da colheita pesam para milho fechar a quarta-feira com quedas na B3
Cotação do milho segue no campo positivo de Chicago diante de conversas EUA x China
Avanços nas negociações entre EUA x China estimulam altas para o milho em Chicago
Milho, por Radar Investimentos: contrato julho fechou segunda-feira a R$ 64,24 por saca