Café arábica cai mais de 3% nesta tarde de 5ª em NY com realização de lucros e financeiro 6a3a44

Publicado em 23/06/2022 12:53
Mercado se ajusta ante a véspera depois de preocupações relacionadas com o clima no Brasil

6u1wr

As cotações futuras do café caíam forte nas bolsas de Nova York e Londres nesta tarde de quinta-feira, com perdas de mais de 3% no terminal norte-americano. A pressão vem de um movimento de realização de lucros, após ganhos fortes na sessão anterior, além do financeiro.

Às 08h52 (horário de Brasília), o principal vencimento do café arábica tinha desvalorização de 3,11%, ou 735 pontos, na Bolsa de Nova York, cotado a 229,05 cents/lb. No terminal de Londres, o café robusta recuava 1,23%, a US$ 2087 a tonelada.

O mercado do café perde forças nesta tarde acompanhando em grande parte o cenário de atenção ao financeiro, com perdas expressivas do petróleo, em meio temores com a demanda. O dólar também subia sobre o real e contribuía para as perdas no adoçante nesta quinta-feira.

Além disso, depois de avançar entre 100 a 200 pontos na sessão anterior, atingido uma alta de duas semanas, o café também perde forças com um movimento natural de realização de lucros.

“Os estoques certificados pela ICE estão no menor nível em 22 anos, pois a indústria continua optando por cafés mais baratos que produtos similares no mercado spot. A seca prolongada nas áreas de café do Brasil também está apoiando os preços do café”, disse a Reuters sobre a alta da véspera.

» Clique e veja as cotações completas do café

Por: Jhonatas Simião
Fonte: Notícias Agrícolas

NOTÍCIAS RELACIONADAS 6d1m2r

Café: Na mesma sessão, arábica testa máxima em duas semanas, mas fecha em queda na Bolsa de NY
Colheita de café do Brasil atinge 28% do total apesar de chuvas no Sul de MG, diz Safras
Exportações de café do Vietnã caem 1,8% de janeiro a maio
Rastreabilidade e boas práticas ESG mantêm diferencial estratégico do setor cafeeiro no Brasil
Crédito ível é aposta para manter produção do café brasileiro no topo do mercado global
Café sustenta valorização forte, fecha com mais de 3% de alta em NY e puxa preços também no BR