Quebra na safrinha de milho supera os 40% em Rio Verde (GO) e pode ser decretado estado de emergência 701f2c

Publicado em 20/05/2016 10:05
Algumas propriedades estão sem chuvas desde o dia 2 de abril. Ano ado, a produtividade média das lavouras ficou entre 140 a 150 scs/ha. Produtores devem realizar laudos das áreas afetadas e levar os documentos no sindicato. Há grande preocupação com os contratos feitos antecipadamente. Preços subiram e saca é cotada ao redor de R$ 52,00 na região.

O clima seco prejudicou a segunda safra de milho na região de Rio Verde (GO) e as perdas podem superar os 40%. Diante dos prejuízos, os agricultores se organizaram para pleitear junto ao poder público municipal um decreto de situação de emergência. 4u2456

De acordo com presidente do sindicato rural, Walter Baylão Júnior o setor aguarda o laudo final da Defesa Civil que deve ser entregue na próxima terça-feira (20).

Sem chuvas significativas desde 02 de abril, a quebra nas lavouras foi expressiva. Neste ano a média de rendimentos das lavouras deve ficar em 56 sacas por hectare, contra 140 a 150 scs/ha alcançado no ano ado.

"Os produtores estão preocupados porque temos que pagar os compromissos e fizemos contratos antecipados para entregar o grão, então precisamos do decreto de situação de emergência", explica Júnior.

Segundo ele, o sindicato rural do município já prepara uma equipe de orientação aos agricultores para elaboração de laudos e acordos para os contratos.

A baixa rentabilidade na safrinha também poderá impactar no planejamento da próxima safra de verão. O presidente explica que muitos produtores utilizam a receita da segunda safra para comprar os insumos da temporada seguinte.

Nem mesmo o preço de R$ 52,00 a saca no disponível consegue compensar as perdas na produção. "As empresas então chamando para fechar contrato, mas ninguém tem o milho", destaca Júnior.

As indústrias de proteína animal também sofrem os impactos do desabastecimento. O presidente conta que a região tem um grande volume de granjas e pecuária que estão com dificuldade para adquirir o cereal.

Por: Fernanda Custódio e Larissa Albuquerque
Fonte: Notícias Agrícolas

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