Setor sucroenergético se reúne para discutir o futuro; foco na descarbonização t2723

Publicado em 27/06/2017 09:27
Ethanol Summit busca ainda ampliar discussões em torno do RenovaBio, programa baseado em metas de emissão, e trazer ao Brasil uma imagem ainda mais consolidada da sua produção sustentável e de responsabilidade ambiental.
Elizabeth Farina - Diretora Presidente da UNICA

O Notícias Agrícolas conversou com a diretora-presidente da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Elizabeth Farina, sobre o Ethanol Summit, que está sendo realizado em São Paulo (SP) desde ontem (26) até esta terça-feira (27). 6t2rt

Farina destaca que a sexta edição do evento traz um momento importante para definir estratégias, já que a indústria, os fornecedores, membros do governo, empresários e federações de trabalhadores se reúnem para discutir o setor, que representa 2% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e emprega mais de 1 milhão de pessoas.

Em sua palestra de abertura, a diretora-presidente destacou que há uma preocupação global em diminuir a emissão de carbono em meios de transporte, que representam 1/4 da emissão de gases de efeito estufa no mundo. Com isso, todo o setor está atrás de instrumentos que gerem descarbonização. O etanol, portanto, reduz em 90% as emissões se comparado com a gasolina, podendo melhorar mais ainda com boas práticas agrícolas.

Ela lembra também do programa RenovaBio, que pretende diminuir emissões no setor de transporte dos veículos leves e valorizar, dessa maneira, os biocombustíveis. Esse é um programa baseado em metas de emissão que não podem ser ultraadas.

Esse programa está sendo elaborado a quatro mãos com o governo, a iniciativa privada e um grupo de trabalho no Ministério de Minas e Energia, além do próprio ministro responsável pela pasta, Fernando Coelho Filho. Ele é de médio a longo prazo, com previsão até 2030.

Além desses, o setor sucroenergético tem outros desafios. Para ela, é necessário uma "ponte" de ações a curto prazo para chegar até a implementação do RenovaBio.

Por: Fernanda Custódio e Izadora Pimenta
Fonte: Notícias Agrícolas

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