Deral faz leve redução na previsão de safra de soja do Paraná e eleva a de milho 325g6b

Publicado em 27/02/2025 12:03 e atualizado em 27/02/2025 13:31

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SÃO PAULO (Reuters) - A safra de soja do Paraná 2024/25 foi estimada nesta quinta-feira em 21,2 milhões de toneladas, redução de 0,65% ante a projeção do mês anterior, apontou o Departamento de Economia Rural (Deral), do governo estadual.

"Para a soja mantém-se uma boa expectativa para o final da colheita. As áreas que apresentavam condições piores, especialmente na região oeste, já foram colhidas. Agora restam as áreas da região sul que não apresentou problemas e pode ter até um ganho de produtividade", disse o especialista do Deral Edmar Gervásio.

Se confirmada a projeção, o Estado ampliaria a colheita de soja em 14% na comparação com a temporada anterior, atingida pelo tempo seco.

Para o milho, o Deral fez leves ajustes positivos na primeira e segunda safra.

A safra de verão do cereal do Estado foi estimada em 2,8 milhões de toneladas, contra 2,64 milhões na estimativa de janeiro.

"Milho primeira safra, apesar de uma safra pequena (em relação à segunda), apresenta ganhos de produtividade e deve ter a maior produtividade média por hectare da história", disse Gervásio, citando números do Deral de 10,4 mil quilos por hectare.

Já a segunda safra foi prevista em 15,9 milhões de toneladas, ante 15,53 milhões na projeção do mês anterior, segundo o Deral.

"A segunda safra de milho teve ajustes na área plantada, e no momento o desenvolvimento das lavouras plantadas segue dentro da normalidade", explicou Gervásio.

O Paraná, um dos principais Estados produtores de grãos do Brasil, havia colhido até o início da semana 49% da área de soja, enquanto a colheita primeira safra de milho havia atingido 42% do total cultivado.

No milho segunda safra, o plantio havia atingido 65% da área projetada.

Se confirmada a previsão, a primeira safra cresceria 11% ante a temporada anterior, enquanto a segunda aumentaria 26%, com a área agora estimada em 2,6 milhões de hectares.

(Por Roberto Samora)

Fonte: Reuters

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