Café tem mais um dia de ajustes e pressão com as chuvas no Brasil 1d2m4y

Publicado em 14/02/2022 18:06 e atualizado em 14/02/2022 18:38
Londres e mercado físico acompanham dia de baixas

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O mercado futuro do café arábica encerrou o pregão desta segunda-feira (14) com desvalorização para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). 

Maio/22 teve queda de 415 pontos, negociado por 247,90 cents/lbp, julho/22 teve queda de 415 pontos, cotado por 246,40 cents/lbp, setembro/22 teve desvalorização de 420 pontos, valendo 244,65 cents/lbp e dezembro/22 teve baixa de 435 pontos, cotado por 241,60 cents/lbp. 

Em Londres, o café tipo conilon encerrou o dia com desvalorização. Maio/22 teve queda de US$ 27 por tonelada, valendo US$ 2243, julho/22 teve baixa de US$ 30 por tonelada, cotado por US$ 2219,  setembro/22 teve desvalorização de US$ 33 por tonelada, valendo US$ 2208 e novembro/22 registrou baixa de US$ 33 por tonelada, cotado por US$ 2203. 

De acordo com análise do site internacional Barchart, os preços voltaram a cair em novo ajustes no mercado e também pressionados pelas condições do tempo no Brasil. " A Somar Meteorologia informou na segunda-feira que Minas Gerais, região que responde por cerca de 30% da safra de café arábica do Brasil, recebeu 64,3 mm de chuva ou 136% da média histórica na semana ada", destacou a análise. 

O Barchart destacou ainda que os estoques certificados da ICE registraram uma nova baixa nesta segunda-feira (14), para 1.033 milhões de sacas. "Além disso, os estoques de café conilon monitorados pela ICE caíram para uma baixa de quatro anos de 9.011 lotes", acrescenta. Os números podem dar novo impulso ao mercado de café, como o observado na semana ada quando os preços subiram mais de 900 pontos. 

No Brasil, analistas continuam afirmando que o cenário é de preços firmes para o café, sobretudo pela quebra de safra do Brasil e esse aumento de consumo observado nos Estados Unidos. Por outro lado, fatores externos podem manter a volatilidade no mercado. 

No Brasil, o mercado interno acompanhou e encerrou com desvalorização nas principais praças de comercialização do país. 

O tipo 6 bebida dura bica corrida teve queda de 1,97% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.490,00, Patrocínio/MG teve baixa de 2,28%, valendo R$ 1.500,00, Araguarí/MG teve queda de 2%, negociado por R$ 1.470,00 e Franca/SP teve baixa de 3,23%, valendo R$ 1.500,00.

O tipo cereja descascado teve queda de 1,86% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 1.580,00, Poços de Caldas/MG teve queda de 0,64%, valendo R$ 1.560,00, Patrocínio/MG teve baixa de 2,24%, valendo R$ 1.530,00 e Campos Gerais/MG teve desvalorização de 1,88%, valendo R$ 1.564,00. 

Por: Virgínia Alves
Fonte: Notícias Agrícolas

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